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O Legado de Três Gigantes do Jornalismo Esportivo

O jornalismo esportivo brasileiro se despede de três de suas vezes mais icônicas: Washington Rodrigues, Antero Greco e Silvio Luiz. Deixaram uma marca indelével.

Washington Rodrigues, Antero Greco e Silvio Luiz. Cada um, à sua maneira, deixou uma marca indelével na maneira como o esporte é narrado e comentado no país.

 

Washington Rodrigues, conhecido carinhosamente como Apolinho, faleceu aos 87 anos. Radialista de coração, Apolinho foi uma figura lendária no rádio brasileiro, comandando por mais de duas décadas o "Show do Apolinho" na Rádio Tupi do Rio. Seu amor pelo Flamengo era notório, tendo inclusive assumido brevemente o cargo de técnico do clube na década de 90. Seus bordões marcantes, como "Pau com formiga" e "Briga de cachorro grande", permanecerão na memória dos fãs de futebol.

 

Antero Greco, aos 69 anos, também nos deixou. Com uma carreira que começou nos anos 70, Greco foi editor de Esportes no Estadão e teve passagens marcantes pela ESPN Brasil¹. Sua parceria com Paulo Soares no "SportsCenter" era sinônimo de informação e bom humor, conquistando uma legião de admiradores. Greco lutava contra um tumor no cérebro desde 2022, e sua batalha chegou ao fim neste triste dia.

 

Silvio Luiz, aos 89 anos, era uma voz inconfundível nas transmissões esportivas na TV. Com bordões como "Pelas barbas do profeta" e "Confira comigo no replay", Silvio narrou campeonatos importantes, incluindo Copas do Mundo. Sua trajetória no esporte começou como árbitro, mas foi na narração que ele se destacou, trabalhando em grandes emissoras como SBT, Band e Record.

 

Estes três jornalistas não apenas relataram eventos esportivos; eles os coloriram com suas personalidades vibrantes e paixão pelo esporte. Suas vozes ecoarão por gerações, lembrando-nos de que o esporte é mais do que apenas jogos e competições - é uma narrativa viva, cheia de emoção e humanidade.

 

Hoje, o Brasil perde mais do que três jornalistas; perde três amigos que, semana após semana, compartilhavam conosco a alegria e a tristeza do esporte. Eles serão profundamente sentidos, mas seu legado continuará a inspirar futuros comunicadores esportivos.


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